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Empreendedorismo que transforma

Contemporaneamente, tecnologia tem sido concebida, em linhas gerais, como o conjunto de meios ou atividades através das quais o homem procura mudar ou manipular o seu ambiente. A amplitude dessa concepção permite nela incluir tanto a produção de energia atômica, como técnicas psicoterápicas, tanto a penicilina como os micros e os CDs. Este tipo de abrangência não constitui problema, desde que a característica da tecnologia como conjunto de meios – instrumentos (produzidos ou não pelo homem) e procedimentos – para a obtenção de um fim almejado seja retida. A tecnologia circuns-creve-se, assim, ao âmbito do fazer humano, no campo da ação social. Um campo de saberes em disputa, de exercício de poder e de lutas por hegemonia. A tecnologia não se resume à manifestação material de um instrumento, uma ferramenta, máquina ou técnica. Sua existência concreta condensa, sempre, concepções e processos abstratos, cuja evidência é mais ou menos imediata segundo sejam eles menos ou mais complexos. A atividade tecnológica é vista, por um lado, como um fator constitutivo da vida do homem em sociedade e, por outro, a tecnologia é sempre um elemento problemático na medida em que implica escolhas e decisões tanto para a sua produção, como para sua difusão e seu consumo.


FIGUEIREDO, V. Produção social da tecnologia. São Paulo: EPU, 1989. 54p. (Temas básicos de sociologia e ciência política)

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